
Por ocasião do seminário "
Mídias Sociais e novas possibilidades de comunicação via internet", dentro da 11ª Goiânia Mostra Curtas, discutiu-se novas alternativas para a distribuição de filmes, o que o professor da PUC-SP, Marcus Bastos, chamou de distribuição online. Sérgio Basbaum, também professor da PUC-SP, observou que a suposta democratização de canais como o YouTube favorece a produção de vídeos sem qualidade, uma vez que falta repertório cultural aos produtores de ocasião que surgem no mundo todo. A artista do ResTelinha, Kelly Lima, que estava na plateia, discordou do argumento de Basbaum e disse que a possibilidade de expressão que a internet confere às pessoas é algo mais significativo, do que o julgamento de valor imposto por parâmetros estéticos.

Leandro Reinaux, sócio-fundador do
tuit.in, empresa que atua no monitoramento e análise de mídias sociais, confirmou o que já se supunha, isto é, os hábitos de navegação dos internautas são rastreados sistematicamente, o que garante a amostragem de perfis que alimentam ações de marketing cada vez mais específicas e certeiras. Com a participação da plateia discutiu-se ainda sobre as novas gerações, sua relação com as mídias sociais e a necessidade de repensar o modelo de educação existente no Brasil. Ampliando esta temática o que permaneceu como uma inquietação para os presentes é a constatação de uma nova relação da sociedade com a produção e circulação do conhecimento, incluído aí o audiovisual como um tipo de conhecimento especializado. Para alguns esta é uma situação desnorteante e por isso mesmo, para outros, instigante.
Qual a sua contribuição para esta discussão?