domingo, 28 de agosto de 2011

domingo, 21 de agosto de 2011

Consumo consciente é possível?


Adesivo colado próximo aos interruptores da Unidade de Goiânia Laranjeiras da UEG.
Ação proposta pelos alunos de LCM: Pablo, Tayrini, Vitória, Marcos e Thalita.

Como já diziam os frankfurtianos e aqui repetido por Zygmunt Bauman* a "sociedade de consumo tem como base de suas alegações a promessa de satisfazer os desejos humanos em um grau que nenhuma sociedade do passado pôde alcançar, ou mesmo sonhar, mas a promessa de satisfação só permanece sedutora enquanto o desejo continua insatisfeito; mais importante ainda, quando o cliente não está plenamente satisfeito [...]" (2008, p.63)

"O objetivo crucial, talvez decisivo, do consumo na sociedade de consumidores [...] é elevar a condição dos consumidores à de mercadorias vendáveis" (2008, p.76)

"Os membros da sociedade de consumidores são eles próprios mercadorias de consumo, e é a qualidade de ser mercadoria de consumo que os torna membros autênticos dessa sociedade.[...] 'Fazer de si mesmo uma mercadoria vendável é um trabalho do tipo faça-você-mesmo e um dever individual" (p.76)

Ecobaga's . Ação proposta pelos alunos de LCM:
Pablo, Tayrini, Vitória, Marcos e Thalita.

" A cultura consumista é marcada por uma pressão constante para que sejamos alguém mais. Os mercados de consumo se concentram na desvalorização imediata de suas antigas ofertas, a fim de limpar a área da demanda pública para que novas ofertas a preencham. Engendram a insatisfação com a identidade adquirida e o conjunto de necessidades pela qual se define essa identidade. Mudar de identidade, descartar o passado e procurar novos começos, lutando para renascer - tudo isso é estimulado por essa cultura como um dever disfarçado de privilégio" (p.128)

Bauman cita Arlie Russel Hochschild para falar sobre a "materialização do amor":
"O consumismo atua para manter a reversão emocional do trabalho e da família. Expostos a um bombardeio contínuo de anúncios graças a uma média diária de três horas de televisão (metade de todo o seu tempo de lazer), os trabalhadores são persuadidos a ' precisar' de mais coisas. Para comprar aquilo de que agora necessitam, precisam de dinheiro. Para ganhar dinheiro, aumentam sua jornada de trabalho. Estando fora de casa por tantas horas, compensam sua ausência do lar com presentes que custam dinheiro. Materializam o amor. E assim continua o ciclo"(2008, p.153)

* BAUMAN, Zymunt. Vida para consumo : a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

Consumipterus Mundiallis

A música



A letra
Ela pega o cartão e se afoga no consumo
Gasta tudo o que tem, inclusive perde o rumo.
Descontrole emocional, compulsão pela beleza
Quando a roupa sai de moda, se afoga é na tristeza.

De tanto consumir, a mulher ficou biruta
Parar de comprar sapato para ela é uma luta
Teve que tomar remédio, tratamento e psiquiatra
Com consumo consciente, quase que ela se mata

REFRÃO

|Com consumo consciente vem o fim do desperdício
|Mas precisa ser esperto, pra conseguir fazer isso,
|A mídia vai te encher de mercham e enrolação...
|Fica esperto isso é inútil e não te faz falta não.

Dolce Gabbana, Calvin Klein, O Boticário e Adidas
E pra tratar p cabelo era só Seda Ceramidas
Na hora de pagar as contas, só no débito ou à vista
Só não comprava as pessoas que ela via na revista.

Sua vida acabou, quando ela viu
Que tinha todos os sapatos do mundo e do Brasil
Pra ir numa festa, não sabia qual usar...
Por falta de opção, começou a se tratar.

REFRÃO

|Com consumo consciente vem o fim do desperdício
|Mas precisa ser esperto, pra conseguir fazer isso,
|A mídia vai te encher de mercham e enrolação...
|Fica esperto isso é inútil e não te faz falta não

Letra e melodia: Thomaz Magalhães.

A definição
Nome cientifico: Consumipterus Mundiallis
Nome popular: Árvore do consumo
Originaria: Inglaterra desde o século XVIII
Características: Uma espécie de ser vivo pertencente ao reino plantae, na linha evolutiva pertence ao gênero gimnosperma. Sua espécie não esta em extinção, pelo contrário, vem crescendo cada vez mais devido a demanda comercial.
Precaução: Manter-se afastada da mesma, caso seja inevitável manter-se longe, procure fazer uso do consumo consciente.

Onde encontrar?
Há um exemplar disponível à visitação pública no pátio da Unidade Laranjeiras.

Atividade realizada para a disciplina de LCM do curso de Comunicação Social Audiovisual, pelos alunos:

Antônio Henrique Queiroz
Ana Kamila
Daniela Costa Helou
Micael Vieira
Tâmara Garcia
Thomaz A. Magalhães Tobias

sábado, 20 de agosto de 2011

Videorreciclagem

Produções do coletivo Media Sana

Alice no país da propaganda


O fundamentalismo econômico


#eudevolvi

Em uma sociedade cuja população é constantemente violentada por imagens publicitárias que incitam um consumo excessivo, a ideia de sustentabilidade e consumo inteligente parece uma utopia. Uma das estratégias mais agressivas dessa “frente pró-consumo” é a distribuição de panfletos em vias públicas, que comumente são descartadas da forma mais incorreta possível: sujando nossas ruas e criando um gasto excessivo de papel para a produção do material de divulgação. A simples colocação de um minúsculo letreiro contendo os dizeres “não jogue em vias públicas”, não deveria eximir de forma alguma a responsabilidade das empresas que tem como um de seus métodos comerciais, o uso desses recursos, mas sim delegar a elas a função de amenizar o problema que provocam: a poluição das vias públicas.

Tendo esses problemas como base, sentimos necessidade de criar uma campanha que tentasse afrontar isso diretamente, usando de certa irreverência e humor para, quem sabe, chegar a um patamar que provocasse nas empresas já citadas, o compromisso com a coleta e reciclagem do material que produzem.

A campanha tem como uma de suas ferramentas o uso das redes sociais para disseminar a idéia de juntarmos todos os folhetos possíveis que recebemos e de tempos em tempos devolvê-los aos entregadores para que esses devolvam às empresas contratantes, para que estas dêem um destino mais inteligente e ambientalmente correto ao material. Não menos importante, é a gravação em vídeo da devolução dos panfletos, o que confere um caráter inusitado e humorístico à campanha. Os vídeos podem ser postados no youtube e os links postados na página do Facebook #eudevolvi . Simultaneamente lançaremos a ideia no twitter por meio da red tag #eudevolvi para tentarmos criar uma força concreta na internet e chamarmos atenção da grande mídia e do governo.

Não custa nada, é divertido. Compartilhe essa ideia!

Ernesto Rheinboldt – estudante de Comunicação Social/ Audiovisual UEG

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O que é comunicável?

Atividade de expressão realizada no dia 15.08.11 com a turma de Teorias da Comunicação


Este é um ponto de encontro virtual das turmas de Leitura Crítica das Mídias e Teorias da Comunicação, do curso de Comunicação Social/Audiovisual da UEG. O espaço da sala de aula às vezes é limitado e o tempo de encontro presencial às vezes é breve. Portanto, este é um espaço permanente de reflexões e compartilhamento acerca de temáticas relativas à comunicação, ao audiovisual, à educação e a tudo o mais que se pretende comunicável.

Sejam bem-vind@s!

Jô Levy
Professora

Obs.:
O conteúdo já disponível neste blog (vide arquivo) foi migrado do blog lcmidias.blogspot.com, que em breve será desativado.